Uma noite somente para o
abraço,
para entoar a velha melodia
que nos envolve em amoroso
laço.
Uma noite – e desfaz-se a
fantasia!
Não basta à nossa fome de carinho
a centelha que brilha nessa
orquestra
de risos, cumprimentos, atavios,
e se consome ao terminar a
festa.
Esse mínimo, porém, é que
nos cabe
por consentirmos que os
desencontros
façam que ao bem se
sobreponha o mal.
Será que nunca ficaremos
prontos
para que a dádiva de amor
se alargue
e toda noite seja de
Natal?
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