Lua cheia, praia vazia.
Não se vê nem um casal de
namorados.
A areia se faz mais branca
sob o denso círculo de luz
que se derrama no mar.
Poetas e loucos,
contra todas as
recomendações,
almejam ganhar a rua.
Das varandas e janelas,
almas sombrias contemplam a paisagem.
O luar não purifica o vento
nem varre a peçonha do vírus,
mas faz a gente sonhar com
outras noites
(livres da prisão do medo).
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